ChatGPT quem você é? e o que pode fazer por mim?
Resposta:
Olá! Eu sou o ChatGPT, um modelo de linguagem de inteligência artificial desenvolvido pela OpenAI. Eu fui treinado em uma ampla variedade de conhecimentos e habilidades, e estou aqui para ajudar a responder suas perguntas, fornecer informações e oferecer suporte em uma variedade de tópicos.
Eu posso ajudar com uma ampla variedade de assuntos, desde questões gerais de conhecimento até problemas específicos em áreas como saúde, tecnologia, negócios, ciência e muito mais. Se você tiver alguma pergunta, pode me perguntar e farei o possível para ajudá-lo a encontrar a resposta certa. Lembre-se que como modelo de linguagem, eu não sou uma pessoa real, mas sim um programa de computador projetado para processar informações e responder perguntas com base em dados disponíveis na minha base de conhecimento.
O que é o programa?
O ChatGPT é, basicamente, um robô virtual (chatbot) que responde a perguntas variadas, realiza tarefas por escrito, conversa de maneira fluida e inclusive dá conselhos sobre problemas pessoais (embora haja a advertência de que não possui esse objetivo e que as orientações passadas são genéricas. Mas ele quase sempre atende o usuário em busca de aconselhamento).
As possibilidades de geração de conteúdo são imensas.
Ele pode, por exemplo, ensinar a preparar um estrogonofe — e com um toque diferente na receita, se você especificar —, dar dicas para conseguir uma vaga de trabalho, escrever poesia, trabalhos acadêmicos ou um modelo de procuração judicial e também redigir uma carta de reconciliação para um amigo de quem você se distanciou.
É uma ameaça ao aprendizado e à criatividade?
A ameaça de disrupção já paira sobre trabalho e emprego. Campos que dependem do texto, como o jornalismo, poderão ser largamente modificados — e vagas poderão sumir para sempre.
A competência do ChatGPT em gerar códigos também já provoca questionamentos em um setor relativamente novo, a programação.
Mas uma das áreas que vem percebendo desde já o potencial de problemas do ChatGPT é justamente uma das mais afetadas pela chegada de novas tecnologias: a educação.
A tentação entre estudantes de usar o programa para encontrar respostas prontas para suas tarefas levou Nova York a tomar uma decisão rápida: apenas um mês após sua estreia, o sistema foi proibido nas escolas e dispositivos da rede pública da cidade americana.
A OpenAI vem trabalhando em uma espécie de marca d’água digital que identifique o conteúdo originado no ChatGPT. Já existem algoritmos que calculam com boa precisão a probabilidade de um texto ter sido feito por um chatbot.
Além do “copiar e colar”, há o temor de impactos estruturais no aprendizado humano. Por exemplo, o exercício cognitivo de escrever uma redação com começo, meio e fim, concatenando ideias de forma coesa, será afetado?
“Ando bastante preocupado com a algoritmização do pensamento, que é a alteração do nosso entendimento e relacionamento com o mundo em função da interação com a IA”, diz Machado Dias, da Unifesp.
“Acredito que esta será a maior mudança de mentalidade de toda a história moderna. Vale notar que o cérebro humano vem reduzindo lentamente de tamanho, em função do desenvolvimento tecnológico, há mais de mil anos. Este processo deve se acelerar. Assim, iremos nos tornar cada vez mais sofisticados do ponto de vista técnico-cultural, mas também mais limitados do ponto de vista neurocognitivo.”
Martha Gabriel, autora do livro Inteligência Artificial: do Zero ao Metaverso e professora da PUC-RS e SP, afirma que será necessário se adaptar aos novos tempos:
“Quando uma tecnologia passa a fazer algo melhor que um humano, não adianta querer concorrer com ela nisso. A partir desse momento, as habilidades humanas que passam a ter valor são: saber usar aquela tecnologia no seu máximo potencial e fazer aquilo que a tecnologia não faz”.
“O que faz a diferença nesse contexto não são mais as respostas, mas as perguntas. Tem que saber perguntar. Para saber perguntar tem que saber pensar criticamente”, diz.
Para Yuri Lima, pesquisador do Laboratório do Futuro da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), “o próprio ensino precisa ser adaptado para estimular a aprendizagem que reconheça os alunos como ciborgues cada vez mais integrados às novas tecnologias”.
“Isso exige que os professores também saibam utilizar essas mesmas tecnologias e integrá-las nas suas atividades. A partir do momento em que os projetos, atividades e deveres de casa se tornarem mais complexos e integrados ao universo atual no qual os alunos existem, a motivação deixa de ser afetada por essa questão tecnológica.”
Outra questão gira em torno do futuro da criatividade humana e da produção de conteúdo que não seja baseada em inteligência artificial. Dez dias depois da chegada do sistema da OpenAI, um designer em San Francisco (EUA) conseguiu criar em apenas um fim de semana um livro infantil com texto e ilustrações feitos com ChatGPT e MidJourney, um programa que produz imagens ao fornecer descrições.
Dez dias depois da chegada do sistema da OpenAI, um designer em San Francisco (EUA) conseguiu criar em apenas um fim de semana um livro infantil com texto e ilustrações feitos com ChatGPT e MidJourney, um programa que produz imagens ao fornecer descrições.
“A tecnologia pode ser uma ferramenta incrível para amplificar o nosso pensamento, pois conseguimos em pouco tempo testar inúmeras hipóteses, formatos, soluções para refinar nossas hipóteses e melhorar nossas perguntas”.”No entanto, isso pode também ser uma ameaça muito grande para aqueles que usam esses sistemas cegamente, sem crítica ou questionamentos de moral e ética. Isso não é apenas um risco individual, mas para toda a humanidade.”
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